terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CONVÍVIO NA MEALHADA (27-06-09)

Depois de algumas horas de luta com o computador, lá consegui juntar umas imagens para publicação no blogue, isto porque o filme original tem perto de 10 minutos e tornava-se muito pesado para correr neste espaço. Então houve necessidade de sobrepor algumas imagens para encurtar o tempo de exibição.
Após esta explicação, espero que disfrutem deste bocadinho agradável que é o nosso já habitual almoço anual.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Nambuangongo Meu Amor"-Paulo de Carvalho

Esta página não contem somente prosa e fotografias. Ela está aberta a todas as formas de arte e de pensamento. Por isso, para todos os que pisaram terras de Nambuangongo e viveram no teatro de guerra, deixo aqui um belo poema de Manuel Alegre, "Nambuangongo Meu Amor".

Em Nambuangongo tu não viste nada
não viste nada nesse dia longo longo
a cabeça cortada
e a flor bombardeada
não tu não viste nada em Nambuangongo.

Falavas de Hiroxima tu que nunca viste
em cada homem um morto que não morre.
Sim nós sabemos Hiroxima é triste
mas ouve em Nambuangongo existe
em cada homem um rio que não corre.

Em Nambuangongo o tempo cabe num minuto
em Nambuangongo a gente lembra a gente esquece
em Nambuangongo olhei a morte e fiquei nu. Tu
não sabes mas eu digo-te: dói muito.
Em Nambuangongo há gente que apodrece.

Em Nambuangongo a gente pensa que não volta
cada carta é um adeus em cada carta se morre
cada carta é um silêncio e uma revolta.
Em Lisboa na mesma isto é a vida corre.
E em Nambuangongo a gente pensa que não volta.

É justo que me fales de Hiroxima.
Porém tu nada sabes deste tempo longo longo
tempo exactamente em cima
do nosso tempo. Ai tempo onde a palavra vida rima
com a palavra morte em Nambuangongo.

Para ouvir e ver

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Finalmente QUIXICO!

Recebi há dias umas fotos da nossa chegada ao Quixico que passo a publicar.
Sinaleiro da companhia a ser rendida-CCAÇ 2460 do BAT.CAÇ. 2859


Entrada da coluna (1 de Março de 1970)



Pisando o solo do Quixico pela primeira vez.
Notam-se os camuflados bem verdinhos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Baptismo

Fevereiro de 1970, dia 28, cinco horas da manhã, o dia começa a despontar, em África o sol nasce cedo. Na parada do quartel geral de adidos no Grafanil, em Luanda, era grande a azáfama, preparávamos a partida do batalhão para o norte de Angola, para a região dos Dembos, a sede de batalhão ficaria instalada em Nambuangongo, uma companhia na Beira-Baixa e outra no Quixico. A propósito de Nambuangongo, veio-me à memória o ano de 1961, e ver na televisão as imagens da tomada deste reduto “terrorista” pelas tropas portuguesas, com a colocação da bandeira na Igreja. Na altura, tinha treze anos, passados sete anos, lá ia eu, precisamente para aquele sítio…
O comandante de Batalhão, reuniu as tropas e num discurso típico de militar, com algumas “bojardas” à mistura, informou que o percurso não oferecia cuidados de maior e que ao anoitecer estaríamos no nosso destino, ele não nos acompanharia, porque iria no dia seguinte, na DO, avioneta de reconhecimento, cuja principal missão era levar o correio, frescos e recolha de doentes, aos aquartelamentos no mato.
Terminada a lengalenga do comandante, avançámos na direcção das viaturas que nos levariam aos nossos destinos, estas eram viaturas civis, requisitadas pelo exército, com grandes taipais, onde carregámos as malas, caixotes e tudo o que tínhamos trazido do Puto.
Saímos de Luanda pela estrada de Viana rumo ao Caxito, a estrada era boa, toda alcatroada, em pouco tempo lá chegámos, o próximo destino seria Quicabo, a estrada transformou-se em picada, mas mesmo assim andámos bem, o único inconveniente era a poeira que se alojava, nos cabelos, na cara e com a transpiração formava um pasta acastanhada que fazia que todos, brancos e pretos, tivessem a mesma cor. O terreno era plano e o capim tinha sido cortado vários metros junto à picada. Como sardinha em lata, uns sentados nas malas e nos caixotes outros em pé agarrados aos taipais, seguíamos animados, na galhofa a contar anedotas, dando razão ao comandante, afinal aquilo era “canja”. Por volta das dez horas, avistámos o primeiro aquartelamento, com as suas torres de vigia em cada extremo do mesmo. A paragem seria breve, o suficiente para beber uma ou duas “Nocais” bem fresquinhas. Neste curto período de tempo fartámo-nos de ouvir as bocas dos “velhinhos”, que nós “maçaricos”, tivemos de aguentar. Rapidamente, pusemo-nos a andar, rumo ao próximo aquartelamento, distante cerca de trinta quilómetros, de seu nome Balacende.
A paisagem começou a alterar-se, surgiram as primeiras elevações, o capim parecia estar mais perto da picada, aqui e ali algumas acácias salpicavam o terreno, o calor apertava cada vez mais, abafávamos, abríamos a boca como peixes fora de água, não estávamos habituados àquela canícula, ao fim e ao cabo ainda à poucos dias estávamos no Puto, com temperaturas negativas, felizmente, ao longe, começámos a vislumbrar Balacende, estávamos a cerca de dois quilómetros…
De repente, ouvimos o som de uma rajada de metralhadora, com os olhos arregalados olhámos uns para os outros, a primeira reacção foi agarrar as armas ao mesmo tempo que olhávamos para o capim, não fossem “ eles” estar ali à nossa espera, uns por cima dos outros, saltámos da camioneta, acachapámo-nos na berma da picada, olhámos uns para os outros, e resolvemos dar uns tiros para o capim à nossa frente, imaginávamos que “eles” estavam ali mesmo, à nossa espera…como não sentimos qualquer reacção demos um salto em frente e deitámo-nos no capim afastados uns dos outros cerca de um metro, entretanto, o barulho era ensurdecedor, eram cerca de trezentas G3 a ripostar tudo ao mesmo tempo, começámos a ouvir vozes para cessar o fogo, a pouco e pouco o barulho foi diminuindo, foi então, que ouvimos os gritos… vinham da viatura que vinha atrás de nós, “tragam um médico”, “tragam uma maca”, diziam, olhámos uns para os outros, o pânico estava instalado, uns murmuravam “ai minha mãezinha”, vim a constatar que era a frase que mais se pronunciava quando estávamos em aflição…quando o som das nossas armas se calou, ouvimos de novo a PPSH deles, parecia o som de castanhas a estalar… se os nossos corpos tivessem a propriedade de furar enfiávamo-nos pela terra abaixo…começámos a perceber que fazia parte da estratégia deles obrigarem-nos a gastar munições, certamente, estariam bem abrigados, e os tiros que disparávamos não tinham qualquer efeito, optámos por ficar quietos, imóveis, a ouvir o que se passava ao nosso redor, passado estes momentos de pânico, fosse pelo medo, fosse pelo calor do sol que caía a pique sobre nós, tínhamos as gargantas secas como cortiça, só que não tínhamos água, os cantis tinham ficado na camioneta, ainda por cima, estávamos a ser mordidos por formigas, de grande cabeça vermelha que, cada vez que as arrancávamos, deixavam a cabeça agarrada ao nosso corpo, nesta altura do campeonato, já praguejávamos por todo o lado, mas uma coisa era certa, dali não saíamos.
Tinha decorrido uma hora, e nós ali, a ouvirmos os gemidos do desgraçado que tinha sido atingido, presumimos que já estivesse pelo menos com um enfermeiro. De repente, ouvimos o barulho de uma viatura, olhámos na direcção da picada, em sentido contrário aos camiões, vinha um Unimog, com meia dúzia de “velhinhos” de Balacende, vinham a pé, em cima só o condutor e o apontador de metralhadora, gritavam para nos levantarmos, e assim o fizemos, pois se eles vinham ali pelo meio da picada com aquele ar de segurança, era porque o ataque tinha terminado, não deixámos de sentir inveja pelo à vontade como os “Rambos” se bamboleavam perante nós, aqueles eram, para nós, os maiores. Lá nos levantámos, e em sofreguidão, subimos para a camioneta, íamos finalmente matar a sede, agarrámos os cantis, e surpresa das surpresas, estes estavam vazios, olhámos incrédulos e foi então que reparámos no “Alentejano” e no “Cantanhede” que nos miravam com olhinhos comprometedores, conclusão, quando a “tourada” começou, acachaparam-se no meio das malas e dos caixotes e para matarem o tempo e o medo optaram por beber dos nossos cantis, entre os dois, devem ter bebido uns vinte litros e nem todos eles levavam água…
Em Balacende, comemos ração de combate, matámos a sede, ouvimos as bocas do costume, alertaram-nos para as emboscadas que, de certeza, iríamos sofrer nas “sete curvas” ou “curvas da morte”, que íamos apanhar a meio do caminho para a Beira Baixa, não havia dúvida, aquele pessoal era mesmo animador…
Quando entrámos para as viaturas, parecíamos um bando de condenados, agora já não íamos na galhofa, agora levávamos as armas aperradas a apontar para a berma da picada. A paisagem tinha-se alterado, haviam mais morros, nalguns sítios a mata aproximava-se da picada, cada vez mais sinuosa, o piso, era muito mais irregular, cheio de buracos, as camionetas lá avançavam aos solavancos, o pessoal em jeito de pilhéria, dizia que o mar estava bravo, lembrando a saída de Lisboa, a bordo do “Niassa”, onde apanhámos um violento temporal.
Perto das sete curvas, descemos das viaturas e iniciámos uma caminhada pela borda da picada, não seríamos surpreendidos dentro das viaturas, tomámos então contacto pela primeira vez, com o capim, com os arbustos, com o terreno e diga-se que não era fácil, andámos assim cerca de dois quilómetros, demorando cerca de uma hora, a continuar assim, nunca mais chegávamos ao nosso destino, por isso, foi com alívio que recebemos ordem para saltamos de novo para as camionetas. Estávamos a meio caminho da Beira Baixa, saímos das sete curvas, a picada cortava um morro, um lado com altura ao nível dos taipais das camionetas, do outro uma baixa que se estendia por um vale de vegetação verdejante. Nem um quilómetro tínhamos percorrido, quando fomos de novo surpreendidos pelo matraquear das metralhadoras deles, tivemos um morto…

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Convívio EM ALENQUER (23-06-1998)-Elogio fúnebre ao 1º Cabo escritº Frade

Enquanto não componho o filme do nosso convívio na Mealhada, resolvi entreter-vos com uma composição do nosso encontro em Alenquer, no já longínquo dia 23 de Maio de 1998.
Vendo as imagens, constatei que foi neste convívio que, pela última vez, tivémos o prazer da presença do nosso amigo Frade (1º cabo escriturário). Ele foi um camarada leal, amigo, respeitador e respeitado por todos.
Amigo, onde quer que estejas, digo-te que deixaste muitas saudades entre nós.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mealhada 27-06-2009




Ontem, dia 27 de Junho, pelas 7 horas da manhã, lá me pus a caminho da Mealhada, de certo a viagem mais longa que até hoje efectuei ao volante de um automóvel. Foram três horas e meia, quase sempre em auto-estrada, o que não permite tirar grande proveito no que diz respeito à apreciação da paisagem. Por volta das dez e meia, lá cheguei com a minha cara metade ao Restaurante Licínio, onde já se encontravam alguns camaradas de armas com as respectivas famílias. A todos fui cumprimentando, até que começaram a aparecer as surpresas e foram três comoventes surpresas. A primeira, do nosso ex-primeiro sargento Rainha dos Santos, hoje capitão aposentado, com os seus mais de 80 anos e alvos cabelos, com o qual tive oportunidade de relembrar algumas partidas que ele me pregava e alguns desatinos quando perdia a jogar ao "crapot"(?). A segunda, a chegada do ex-furriel Zoio. Mais de 37 anos sem nos vermos, é uma vida. Alegrou-me vê-lo com a sua família e em boa-forma. A última, a chegada do nosso ex-alferes Arruda, radicado nos Estados Unidos da América desde 1972. Sensibilizou-me vê-lo ter que tirar os óculos para secar algumas lágrimas enquanto que com a voz embargada ia abraçando cada um que se aproximava.

E assim foi chegando a hora para o repasto. Umas entradas com camarão e rissóis, depois um prato de bacalhau e rematando com leitão, ou não estivessemos na zona da Bairrada. Tudo isto acompanhado de um branco gaseificado e um tinto maduro que, por sinal, não provei. Os doces e o café finalizaram o almoço, ao que se seguiu a repartição do bolo com o emblema da CART2643, que foi mais ou menos equitativamente distribuído pelo ex-furriel Costa (o ferrugem).

Não partímos sem ficar a saber que o próximo evento é no dia 12 de Junho de 2010, na cidade da Guarda. Haja saúde, dinheiro para gastos e boa disposição que lá estaremos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Os dias festivos

No dia-a-dia das nossas vidas, os dias festivos não têm, presentemente, grande significado. Mas o caso muda de figura quando estamos a milhares de quilómetros de distância dos nossos entes queridos, familiares e amigos e nas circunstâncias em que nos encontrávamos, num cenário de guerra. Duas festividades mereceram sempre a nossa atenção: a Páscoa e o Natal.
Aqui vou deixar algumas fotos recordando essas duas festividades.

Almoço no dia de Natal de 1970 oferecido pelo Gerente da fazenda, Sr. Macedo.
O civil Marcelo em plena actuação.
Preparando o som com o ex-fur.Faria na
noite de 24-12-70
Almoço no dia de Páscoa (29-03-1970).

terça-feira, 2 de junho de 2009

Beira Baixa


O aquartelamento de Beira Baixa onde pernoitámos na noite de 28 de Fevereiro de 1970 e sede da CART2645.

domingo, 17 de maio de 2009

Lugares de um nosso destino

Quixico, o nosso lar.







Nambuangongo, onde chegámos no dia 1 de Março. Aí ficaram duas companhias:a CCS e a Cart2644. A Cart 2643 seguiu viagem para Quixico umas horas mais tarde; entretanto a Cart 2645 já tnha assentado arraiais na Beira Baixa, onde pernoitámos na noite de 28 de Fevereiro, antes de seguirmos viagem para Nambuangongo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O fatídico dia 28 de Fevereiro de 1970

Luanda acordou com um sol radioso, como era hábito na época das chuvas. Depois de algum atraso na partida, a coluna militar lá se pôs a caminho rumo a Nambuangongo e Quixico. Depois de passarmos Quicabo, por volta do meio-dia, continuámos a nossa viagem comodamente sentados em cima da nossa bagagem. Aquelas cinco centenas de homens, a maioria deles jovens que ainda pouco tempo antes tinham deixado a puberdade, olhavam um cenário para eles desconhecido e que me trazia à memória o meu Alentejo, a picada de terra batida e o capim substituindo a searas ondulantes naquela planície que antecedia Balacende.

Uma e meia de tarde, sol abrazador e, repentinamente, uma rajada, tudo se atirou para o valeta da picada. Os meus ajudantes, os cabos enfermeiros Zé João, Rui Passos e Abel Alves na precipitação de encontrar um refúgio, nem se lembraram da bolsa de primeiros socorros. No entanto, tivemos a preocupação de ficarmos todos juntos.

Silvavam a balas por cima das nossas cabeças, quando olho para baixo duma das viaturas e vejo uma cena inesperada, um alvo trazeiro de homem evacuando. O alvo trazeiro era do Sargento Machado. O seu sistema nervoso atraiçoou-o naquele instante.

Estávamos naquela de tiro para cá, rajada para lá, quando o, então, furriel Vences Castelo chegou perto de nós gritando por maqueiro, maqueiro! O malogrado Zé João, virando-se para ele disse, muito calmamente, -eu não sou maqueiro, sou enfermeiro, e voltou a procurar a protecção da vala.

Escusado será dizer que me senti na obrigação de subir à nossa viatura, debaixo dos silvos das balas, e procurar a preciosa bolsa de primeiros socorros.

O resto da história deste dia já todos nós conhecemos.
Aquartelamento de Balacende
Picada de Quicabo-Balacende

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Substitutos

A criação deste blogue já mostrou, pelo menos, uma razão de existir. Recebi um "mail" de um membro da Compª de Caçadores 3387 que nos foi render no Quixico, de seu nome Mário Silva e que criou um "site" da companhia e cujo endereço é: http://www.prof2000.pt/users/secjeste/CCac3387/ , e que merece uma vista.

Na medida do possível irei estabelecer uma colaboração com aquele camarada de armas.
Fico a aguardar uma colaboração mais efectiva da parte do meus amigos e companheiros
.


Já agora deixo aqui uma pergunta: Algum de vós tem uma foto que documente aquele acontecimento?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Encontro-convívio de Portalegre (06-09-2008)

Animação musical


Minuto de silêncio-Homenagem aos camaradas falecidos


Depois de um hiato de dois anos, voltámos a encontra-nos, desta vez, em Portalegre. A rapaziada foi-se juntando pouco a pouco, depois de pôr a conversa em dia chegou a hora da homenagem aos camaradas a quem a lei da morte levou do nosso convívio. Este acto teve a colaboração e a presença do presidente da Direcção Distrital da Liga dos Combatentes daquela cidade.

Perto da hora do respasto dirigimo-nos para Arronches para uma visita breve à Igreja matriz e, de imediato, para a Freguesia de Esperança em cujo Centro de Dia nos foi servido um saboroso almoço após o qual alguns partiicipantes mostraram as suas habilidades vocais com acompanhamento musical.
Quando o fim da tarde se aproximou foi tempo de despedidas e de um "até pró ano".

Almoço convívio em Fátima (26-09-2006)

Depois de mais de vinte anos sem nos encontrarmos, têm decorrido alguns convívios, embora sem alguma regularidade, que nos permitem recordar os tempos da nossa juventude passados em terras angolanas e, por vezes, brincar com a imagem com que o tempo tratou de nos brindar. São momentos sadios, com humor e, às vezes, onde uma lágrima rebelde assoma aos olhos de qualquer um ao recordar-se um momento menos feliz.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Notícia de última hora

Tomei conhecimento que o almoço anual da CART 2643 é, este ano, no dia 27 de Junho e vai realizar-se na Bairrada. Até lá ainda vamos ter a notícia mais em detalhe.

Fiquem atentos!

Um abraço.

domingo, 29 de março de 2009

Navio Pátria

 











Este foi o navio que, às 12 horas do dia 14 de Fevereiro de 1970, iniciou a viagem até terras de Angola. Viagem que durou 10 dias. O navio atracou em Luanda, às 13 horas do dia 24.